O mistério do rei Nabucodonosor

Em Daniel capítulo 02 encontramos a história de Nabucodonosor, rei de Babilônia, que em certa ocasião ficou muito abalado com um sonho que teve e, na sua aflição, tentou entendê-lo usando todos os recursos que estavam à sua disposição. Consultou astrólogos, sábios, entendidos, cientistas e a tudo que seu poder lhe permitia.

Nada disso, porém, satisfazia o incômodo que lhe pesava o coração. Queria que os explicadores lhe trouxessem um diagnóstico que lhe permitisse saber de onde vinha sua aflição. Porém nenhum de seus ajudadores lhe atendia e o rei começou a perceber que estavam tentando iludir sua mente com artifícios mentirosos. Na sua ira, o rei decidiu acabar com todos os sábios de Babilônia.

Porém antes disso, um dos sábios que moravam na cidade e estavam ao serviço do rei, um judeu chamado Daniel, lhe procurou e disse que há no céu um Deus que é revelador de mistérios. Esse Daniel, um servo do Deus altíssimo, depois de orar e buscar a face do Senhor, volta à sua presença com uma palavra revelada, esclarecendo o enigma. Aquele sábio justo não só lhe falou da origem de sua aflição , como também relatou os planos divinos para sua vida e, num sentido mais amplo, para o futuro da humanidade.

De certa maneira, essa história se repete ainda hoje. O homem, assim como o rei, por mais honra e distinção que possua, traz em si um enigma, um mistério que lhe foi plantado por Deus em seu coração. Algo que transcendia ao próprio rei, algo ligado à eternidade. Deus colocou a eternidade no coração do homem, diz a Bíblia. Mas essa eternidade é um enigma para ele, um mistério.

Outro rei bíblico, Davi, escreveu o seguinte em um de seus salmos: “a minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo” (Salmo 42:1). Ele toca em um fato muito importante da vida do homem: existe uma alma e ela tem sede.

Às vezes, confusos, tentamos saciar a sede da alma com elementos que saciam o corpo, porém em vão. Esse enigma está escondido por Deus no coração de todo ser humano. Alguns charlatões às vezes nos oferecem uma solução mentirosa, mas trazida em suaves e bem escolhidas palavras. Nabucodonosor não se deixou impressionar e decidiu acabar com todo sábio em Babilônia. Muitos hoje também, percebendo a multidão de enganadores, colocam todos debaixo de uma mesma regra e fecham seus ouvidos a qualquer que chega com uma resposta.

Daniel pediu ao rei uma oportunidade e nós aqui estamos para que você também nos permita falar sobre o Deus que se revelou a nós. Por isso a afirmação de Daniel é muito pertinente: o Senhor é o Revelador de mistérios. Deus tem prazer nisso e o homem que buscar ao Senhor vai descobrir esse mistério.

O que Daniel mostra a Nabucodonosor era a revelação que Deus estava lhe dando sobre um reino humano, com toda sua imponência, força e também sua fragilidade. Parte do segredo, do mistério, trata da temporalidade do homem e de seu reino, apesar do aparente progresso.

Um outro reino se levanta, então, como uma pedra cortada sem mãos, vem do Alto, da presença do Todo-Poderoso, para se estabelecer para sempre, um reino eterno. Aquilo repentinamente ganhou sentido na mente e no entendimento do rei e ele se prostra diante de Daniel, entendendo que o Deus de Daniel se revelara a ele.

Que estas poucas palavras ganhem sentido também em seu coração, leitor: A estrutura humana – assim como representada na estátua do sonho do rei – ainda que seja imponente, é muito, muito frágil. Deus está estruturando um Reino Eterno. A pedra, que o rei viu em seu sonho, representa o Senhor Jesus, cujo Reino se estabelecerá para sempre. E Ele quer que você faça parte dele.

2 comentários sobre “O mistério do rei Nabucodonosor

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