Alcançar a vida eterna é o objetivo maior que a nossa existência pode (e deve) buscar.
A vida eterna é que dá razão e sentido ao nosso viver temporal, afinal: “…de que vale ao homem ganhar o mundo inteiro se perder sua alma”?
Devido à nossa incapacidade de adquirir a salvação, o Senhor a tornou gratuita, afinal, como diz o salmista: “a redenção de sua alma é caríssima, seus recursos se esgotariam antes” Salmo 49:8.
Mas ainda que seja gratuita, um dom de Deus, essa salvação não é um dom incondicional, isto é, não é algo que não exija nenhuma contrapartida de nós. É o resultado, o benefício de uma aliança feita com o Senhor. Uma aliança na qual Ele é perfeitamente fiel, portanto não há porque duvidar de que Ele cumprirá Sua parte no acordo.
Sendo assim, o único jeito de “dar errado” ao final é se a outra parte – a nossa – for infiel ao tal acordo.
A palavra fiel, no seu original, é um desdobramento da pequena palavra “fe”. Isso fica ainda mais evidente no idioma ingles, onde fé é FAITH e fiel é FAITHFULL (literalmente “cheio de fé”).
Eis onde queremos chegar: se eu não for fiel à aliança, se eu não guardar com zelo a minha parte, estou, por assim dizer, desobrigando a Deus – a outra parte dessa mesma aliança – de entregar o que prometeu. Em outras (melhores) palavras: “sê fiel até à morte e eu te darei a coroa da vida“.
É essa fé, essa fidelidade, que Ele vai procurar quando vier: “Porventura quando vier, achará o Filho do Homem fé sobre a Terra?“
Se você pensa estar debaixo desse concerto maravilhoso, certifique-se disso hoje, agora mesmo.
“Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis“. II Pedro 1:10
Tudo nessa aliança tem a natureza de quem a propôs, ou seja, é eterno.
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E por ela, nos convida a ser eternos também, eternamente felizes e completos N’Ele.
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Que benção maravilhosa…
Palavra viva, revelada e que trás esperança e renovo…
Compartindo….
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Amém, Marta, nos ajude a espalhar as boas novas dessa aliança maravilhosa com Deus! Obrigado pela visita e pelo comentário.
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Muito pertinente o entendimento de que “o fiel é cheio de fé”, pois o compromisso do fiel é agradar (neste caso) a Deus, valendo-se da obediência, do temor, da dependência, do fervor etc, mas uma vez abandonada a fé (apostasia) a satisfação não está mais focada no objetivo único de agradar a Deus e aí a inversão de valor impede o homem de trilhar o caminho até Deus, o garladoador, afastando-o assim, cada vez mais, do autor e consumador da fé.
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