Relendo hoje o pequeno livro do profeta Oséias, deparei com a seguinte fala do Senhor ao povo de Israel, em meio a um tempo de rebeldia e dureza de coração:

E não dizem no seu coração que eu me lembro de toda a sua maldade; agora, pois, os cercam as suas obras; diante da minha face estão.
Oséias 7:2

O que me fez lembrar de outra fala, essa de Davi, o rei/soldado/poeta/profeta de Israel:

Tu me cercaste em volta e puseste sobre mim a tua mão.
Salmos 139:5

Esses textos nos fazem pensar e lembrar que somos nós quem decidimos quanto ao que nos rodeia, somos nós quem fazemos as opções que determinam nossa companhia.

Essas escolhas são pessoais e intransferíveis. Se buscamos ao Senhor e Sua bênção, Seu favor, poderemos dizer como Davi, e perceber a presença constante dos cuidados de Deus com a nossa vida, os marcos que Ele mesmo, em Sua maravilhosa bondade, estabelece em nossas vidas, nos arredores do nosso ser, pois nos entregamos para ser propriedade d’Ele.

Se, porém, não tivermos esse cuidado, de nos encher com a presença do Senhor, a “casa” – isto é, o nosso coração – não ficará vazia, o maligno usurpador vem para colocar em nós suas insígnias, seus sinais, o seu mau cheiro de pecado, coisas que, ainda que estejam à nossa volta, jamais nos servirão de muro, mas serão os primeiros a se levantar contra nós.

Que eu e você tenhamos a mesma experiência dos discípulos Pedro, Tiago e João, quando na ocasião da transfiguração puderam testemunhar:

E, tendo olhado ao redor, ninguém mais viram, senão Jesus com eles.

Marcos 9:8