“Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem”, escreveu o salmista no salmo 33. Não paramos muito pra pensar nisso, não é mesmo? Considere isso: Os olhos de Deus estão sobre nós agora mesmo, enquanto eu escrevo, e estarão quando você estiver lendo estas “poucas e mal traçadas linhas”.

Me vendo como ninguém mais pode ver – porque não vê como o homem vê, mas vê o interior – o que será que Seus olhos como chama de fogo estão percebendo neste momento em minha vida e na sua também?

Seremos nós um vaso já quebrado, ainda que nas mãos do Oleiro? Claro que jamais seremos uma decepção para o Criador, uma vez que Ele conhece o fim desde o começo. Mas Jeremias ao descrever sua experiência na casa do oleiro (Jeremias 18), afirma que aquele artífice tornou a fazer dos cacos um vaso novo “conforme pareceu bem aos seus olhos fazer”. Se você tem algum receio de ser alguém que receba esse adjetivo, “vaso novo”, lembre-se que a Criação, antes da queda do homem também foi avaliada assim: “Viu Deus que era bom”. Era bom porque era o trabalho de Suas mãos, perfeitas em habilidade e sabedoria.

Muitas vezes elaboramos para nós um ideal de vida – em todas as áreas: família, financeira, saúde, etc. – sem considerar que Ele, o Oleiro, tem em mente um projeto maravilhoso e perfeito para nossa existência ainda aqui nesta vida e, se formos sábios o suficiente para almejar esse ideal, o ideal d’Ele, alcançaremos experiências muito além da nossa imaginação. Paulo disse que o Senhor é poderoso para fazer muito além daquilo que pedimos ou pensamos.

Deixemos, portanto, o Senhor estabelecer nossa estrutura, de modo a suportar todo o peso de glória que Ele mesmo pretende fazer repousar sobre nós. Vamos pedir a Ele:

Molda-me, Senhor, conforme parecer bem aos Teus olhos.

Faça-se a Tua vontade, não a minha.

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