Algumas parábolas propostas pelo Senhor Jesus apresentam um elemento comum: um campo, uma vinha, uma herdade – terras que continham tesouros ou consistiam em áreas produtivas – todas com potencial para trazer o sustento àqueles que trabalhassem nelas. Estas figuras são tipos da Obra do Espírito Santo: o Senhor estabeleceu neste mundo a Sua Obra, cuja produção é abundante e traz benefícios ao trabalhador – Ela torna o homem rico para com Deus: “A bênção do Senhor é que enriquece; e não acrescenta dores.” (Provérbios 10:22)
Contudo, o viver dessa riqueza requer o abandono das coisas velhas… Quais? Nossos próprios frutos: razão, tradição, projetos vividos até então – frutos colhidos durante a vida até o encontro com o Senhor… Eis, no interior do homem, o conflito entre os valores do Espírito e os valores antigos, carnais: “E arrazoava ele entre si, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos.”
“Farei isto: derribarei os meus celeiros…” É abrir mão da vida espiritual erguida na presença do Senhor para viver um projeto próprio, desfazendo o celeiro – a estrutura que o Senhor deu para encher com frutos da Eternidade… Alguém pode ainda dizer: Este celeiro é muito estreito e está também cheio de defeitos… Não seria o caso de empreendermos juntos esforços para reparar o celeiro? Um celeiro maior é figura do projeto humano: é maior para dar espaço aos frutos antigos (razão, tradição, projetos) e às novidades que se opõe ao ensino bíblico, além de inúmeras concessões relativas às vontades da carne)… Isto está acontecendo em nossos dias? Homens derrubando celeiros edificados há décadas, desprezando a estrutura erigida sob a orientação do Espírito Santo, em busca de mais espaço para eles mesmos…
Não confundamos os valores terrenos com os eternos: “Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos: descansa, come, bebe e folga.” O que “muitos anos” de fartura terrena representam, comparados à natureza eterna da alma? Será que as necessidades da alma são as mesmas do corpo (descansar, comer, beber e folgar)?
O rico insensato é o que experimenta as riquezas do Senhor, mas já não se satisfaz “apenas” com elas… Um dia, prestaremos contas a Deus a respeito da alma que Ele nos deu para cuidar… Enquanto isso, que tal examinar a estrutura do celeiro? Este é aquele que o Senhor ergueu? Ou é o que você mesmo construiu? Se a resposta é a segunda situação, o compromisso de enchê-lo é exclusivamente seu… Mas se o celeiro é o do Senhor, não faltará a provisão: O Senhor vai enchê-lo diariamente! Maranata!
Mensagem sugerida pelo irmão Luciano Cathoud.
Quem DERRUBA CELEIROS…
“ESTES SÃO FONTES SEM ÁGUA, NUVENS LEVADAS PELA FORÇA DO VENTO: PARA OS QUAIS A ESCURIDÃO DAS TREVAS ETERNAMENTE SE RESERVA”.
É HORA DE EDIFICAR…LEVANTAR CELEIROS, PRODUZIR TRIGO.
SIGAMOS…
CurtirCurtir
Há hoje homens que estão se julgando ricos. São ricos pois conhecem muito a letra. Usam disso, “tenho um celeiro grande pois sou doutor nisso, formado naquilo” etc.
Que possamos ser ricos da benção Dele, Daquele que nos chamou para sua Obra.
CurtirCurtir
Uma nota que é necessária, para não se limitar a mensagem, é que muitos que sequer saíram da ICM, no entanto já abandonaram a Obra e o fato inverso é de se considerar. Derrubar os celeiros, também é abrir mão do Lugar Espiritual para preservar o Lugar Físico. Ainda precisamos evoluir neste conceito.
CurtirCurtir
Bela mensagem! A nossa vida consiste em estarmos no Senhor, assim não passaremos privação de nada.
APDSJ.
CurtirCurtir
“É necessário que ele cresça e que eu diminua” já afirmava João Batista, mas às vezes agimos exatamente o contrário; é como se a necessidade se invertesse, porém o nosso “eu” é tão grande que nos falta espaço. E é isto tão terrível que os que caem nesta inversão de valores nunca se satisfazem, quanto mais se cresce mais se quer aparecer. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos livre desta maldita insensatez!
CurtirCurtir