Apesar de falar muitas vezes nos evangelhos sobre enfermidades que Jesus curou, a passagem da mulher paralítica traz uma informação bastante peculiar: aquela era uma doença de fundo maligno, causada por uma opressão. Não quero entrar em detalhes sobre isso aqui, agora. Mas a história nos servirá para tratar de outra doença de fundo espiritual, como diz o título desta pequena postagem.
É uma doença que:
- Encurva o homem – o pecado obriga o ser humano a olhar para o chão, para as coisas terrenas;
- Limita seu campo visual, impedindo-o de ver ao longe (o futuro glorioso que Deus preparou para nós);
- Impede-o também de olhar para cima (para as coisas do Senhor);
- Não deixa a pessoa endireitar-se, de modo algum – muitos tentam colocar sua vida em ordem, mas essa doença não permite isso.
Jesus viu a mulher, antes que a mulher pudesse vê-Lo. Ainda hoje é assim. Ele nos conheceu e soube de todas as nossas limitações.
Em seguida chamou-a para perto de Si – Seu chamado é para seguirmos para junto d’Ele. Muitas vezes são as situações que nos levam a entrar em contato com a igreja e com a Palavra do Senhor.
Mas Ele ainda iria fazer mais…
Diz a ela: estás livre da tua enfermidade! Bastava isso, sua ordem, Sua Palavra tem poder para operar tão grande transformação em nós.
Talvez ela, por não enxergar nada além do chão, não tenha crido imediatamente que era mesmo com ela que o Mestre falava. Por isso Jesus tocou nela. O toque de Jesus afugenta toda incerteza, toda dúvida.
Após se levantar, ver antes de tudo o rosto do meigo Salvador, ela faz o que nos restou fazer também depois do que fez por nós: Glorificar a Deus, Aleluia!
A enfermidade espiritual tira do ser humano a condição de andar, sua caminhada é arrastada, encurvada para baixo, tudo lhe era um peso enorme. Imagino que está enfermidade ao longo daqueles dezoito anos roubou-lhe a fé e as esperanças de tudo até da dignidade humana. Escravizando a uma vida subjulgada, até mesmo discriminada, rejeitada pela sociedade, limitando-a em tantas coisas…
Jesus está atento e seu olhar alcançou aquela mulher e chamando-a deu-lhe esperanças e ao tocar-lhe libertou aquela mulher, daquela terrivel enfermidade.
o Espirito Santo nesta hora está presente no meio da Igreja identificando cada um de nós sondando os nossos corações. Temos a oportunidade de nos aproximarmos do Senhor, de sermos libertos, curados. Tudo isso com o objetivo de caminharmos para a Eternidade com a Igreja.
Não poderia deixar de falar no seu amor. Jesus chama o homem a sua presença, sem imputar-lhe a culpa do seu pecado, sem lançar no rosto a nossa divida. Mas sua doce voz, simplesmente nos atrai ao seu amor imcomparavel. Somos feito nova criatura depois deste encontro ganhamos de volta o desejo pela vida e a auto estima. Muito mais do que tinhamos. Assim o Espirito Santo está fazendo conosco!
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Amigo Sérgio,
Quando preguei essa mensagem na igreja, falei também do amor do Salvador, que não lhe fez qualquer cobrança quanto ao passado e de suas tentativas frustradas em endireitar-se.
Glória a Deus.
Obrigado pelo comentário.
P.S.: Quando você abriu o post apareceu alguma publicidade? Parece que o WordPress está nos pregando uma peça. Uma irmã disse que abriu uma propaganda de horóscopo…
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Aleluia! É a glorificação nos nossos lábios, por sermos destinatários de tamanha graça.
Permita-me observar, existem alguns pontos no texto que nos indicam um estilo de crente.
Ora, era uma mulher enferma, em uma sinagoga, num sábado. Ou seja, uma igreja infiel. Um tipo de “crente” que está sempre na igreja, mas vive enfermo espiritualmente, pelo pecado não abandonado. O fato de estar na sinagoga num sábado representa a igreja infiel confundindo este tempo com descanso. Associam a igreja com o descanso nesta vida, ou seja, igreja trazendo somente benefícios materiais, não trabalha por vida espiritual. Jesus repreendeu, Ele é o descanso, não esta vida.
Aquele era um dia de trabalho sim, dia de cura, dia de buscar saúde para a caminhada e descanso para a alma. A religião se enfureceu com a doutrina, Jesus reiterou com autoridade, e a mulher… bom, a mulher só glorificou a Deus.
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Muito boa colocação, especialmente quanto à indignação da religião. A atualidade da Palavra é de uma beleza extraordinária, não?
Abraço.
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