As três parábolas de Lucas 15 demonstram o valor que Deus dá ao homem. Isso já foi bem explorado. Descobriu-se que a cada parábola, segue aumentando gradativamente o valor do perdido. Na primeira ele vale 1/100 do total.
Na segunda ele vale 1/10 do total.
Na terceira parábola, o perdido é metade do que aquele pai de família possui. Cabe ressaltar ainda que cada parábola enfatiza uma das pessoas da Trindade.
Na primeira (tendo ele a primazia em tudo…) surge a figura do Bom Pastor, Jesus, o Filho. Na segunda surge a figura da luz da candeia acesa, cheia de óleo – representando o Espírito Santo.
Por fim, temos a figura do pai de família, representando Deus, o Pai. Bom proveito a todos.
Mês: outubro 2009
Eterno é o que jamais nos será tirado
Essa é a conclusão que chegamos ao saber que Jesus afirmou a respeito de Maria à sua irmã, Marta:
Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.
Lucas 10:42
Ainda que tivessem criação semelhante e morassem na mesma casa, aquelas duas mulheres reagiram de forma diferente à presença do Senhor.
Assim a casa delas representa o cristianismo, em que se percebe duas posturas: fiel e infiel.
Marta entendeu que precisava apresentar a Jesus o fruto do seu trabalho. A religião entrou por esse caminho – que resulta em ansiedade e fadiga. E se achou no direito de criticar a Jesus e à irmã.
Maria, porém, estava assentada aos pés de Jesus e ouvia Sua Palavra. Nem é necessário comentar isso.
Jesus então lhe faz a promessa mencionada no início deste texto: A boa parte, Maria, será sempre sua.
De fato estar aos pés de Jesus pareceu ser mesmo a parte de Maria dali em diante. Estava no dia da crucificação, ao pé da cruz. Estava também ao pé do Ressurreto, dizendo-lhe “Raboni”. Acredito que ela desfrutará eternamente dessa intimidade com o Senhor, na glória celeste.
"Morra eu…"
No desfecho de sua história, Sansão aparece preso e exposto à humilhação num templo do deus filisteu Dagom.
Ali, apoiando-se nas duas colunas que sustinham a casa, Sansão faz uma oração que o Senhor atendeu prontamente. Ele pediu: MORRA EU…
Se Sansão tivesse entendido isso durante sua carreira – que ele deveria “morrer” para que o Senhor vivesse nele – teria alcançado muito mais vitórias do que aquelas que apenas pontuaram sua existência.
Muito possivelmente Paulo entendeu isso a partir da afirmação do Senhor Jesus: “quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á.” Mateus 16:25b
As duas colunas que Sansão, novamente e miraculosamente fortalecido, conseguiu derrubar e que sustentavam sua prisão tem correspondente em nossa luta pela santificação hoje.
Elas correspondem aos dois inimigos que só vencemos quando pedimos ao Senhor a mesma coisa: “morra eu”.
O primeiro é o adversário de nossa alma, o tentador. O segundo é a nossa carne, com suas fraquezas.
Esses dois pilares juntos sustentam o que a Bíblia chama de “mundo”, que quer nos prender e humilhar.
Por isso, se queremos que nossa vida espiritual seja marcada por mais do que algumas poucas experiências de vitória, devemos clamar como Sansão: MORRA EU!!
SE EU MORRO, TENHO UM DEUS VIVO. SE EU VIVO SÓ ME RESTA UMA RELIGIÃO.
“Eu protesto que cada dia morro…” I Cor. 15:31
“Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo, em Deus.
Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis, com ele, em glória. Col. 3:3,4