Não fazemos bem

O cerco a Samaria, na época do profeta Eliseu, é uma figura profética que apresenta a situação do nosso mundo. Cercado pelo pecado (que separa o homem daqu’Ele que pode suprir todas as suas necessidades), a humanidade perece pela fome e sede – não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor.

Mesmo a partir dos muros da cidade, os habitantes dela não podiam ver o cerco, mas sentiam suas consequências. O desespero entre os moradores era terrível. Assim também hoje o homem não consegue enxergar o cerco que lhe envolve na esfera espiritual. Apenas definha espiritualmente.

Mas, em cumprimento de uma profecia entregue por Eliseu, o Senhor desbarata o exército sírio e os mantimentos deste se tornam a provisão que a cidade necessitava. Porém a vitória de Deus sobre os inimigos de Israel passa desapercebida aos moradores da cidade, com exceção de uns poucos e indignos homens.

Estes saem da cidade e encontram a provisão do Senhor para eles. Comem, bebem, enriquecem-se com ouro, prata e vestidos.

Do mesmo modo, amigos, o Senhor também cumpriu suas antigas promessas, lutou com nossos inimigos e os venceu, ainda que isso passe despercebido por muitos.

Há porém uns poucos e indignos (os servos do Senhor) que acharam esse grande tesouro, descobriram esse grande segredo. Estamos, convenhamos, nos fartando à mesa do Senhor, não é mesmo? Comemos e saciamos nossa sede, enriquecemos a alma com o poder de Deus e Sua redenção (prata e ouro), ganhamos veste de salvação.

Vem então a pergunta: Agimos certo?

A resposta que os do passado deram uns aos outros foi a seguinte:

“Então disseram uns para os outros: Não fazemos bem; este dia é dia de boas novas, e nos calamos. Se esperarmos até à luz da manhã, algum mal nos sobrevirá; pelo que agora vamos, e o anunciemos à casa do rei.”

II Reis 7:9

Foi a tradução da expressão “boas novas” em grego que gerou a palavra EVANGELHO. Porque hoje também é dia de boas novas e se nos calamos acerca delas, não fazemos bem.

Se esperarmos até à luz da manhã (o novo dia, a volta do Senhor Jesus), sem anunciar as boas novas, algum mal – o juízo de Deus – nos sobrevirá. Paulo afirmava: “Ai de mim se não anunciar o evangelho” (I cor. 9:16b).

Podem os conhecidos, vizinhos, parentes, colegas e amigos que tenho falar mal de mim hoje, por lhes insistir em anunciar a Salvação em Jesus.

MAS NÃO QUERO QUE FALEM MAL DE MIM QUANDO ESTIVEREM DIANTE DO TRONO DO SENHOR.

E você, o que poderia acrescentar sobre este assunto?

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