Já parou pra pensar no que havia por trás da decisão do filho pródigo – palavra que significa “esbanjador, dissipador” – quando despertou para sua real situação e planejou voltar para a casa do pai?
Ele pensou:
“Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei:…
…faze-me como um dos teus jornaleiros.”
Lucas 15:18, 19b
Desse modo ele trabalharia durante a jornada diária e, ao fim de cada tarde, exigiria o pagamento pelo seu trabalho. Parece justo, mas é um modo de deixar o pai como seu devedor, invertendo até mesmo a ordem das coisas conforme estabelecida por Deus ao criar a família.
Às vezes o homem acha que, por trabalhar na casa do Pai, pode se tornar credor de Deus. Mas o pai sabia muito bem como frustrar esse projeto do coração rebelde do filho.
Ao restaurar sua condição na casa o pai tapou a boca do rapaz, rejeitando seus argumentos.
A partir dali, a cada manhã, quando acordasse em uma cama limpinha, com o café pronto na mesa e todas as demais regalias que tinha à sua disposição na casa do pai, o filho pensaria consigo mesmo:
SOU UM DEVEDOR
(de uma dívida impagável…)
É mesmo uma verdade, se não tomarmos cuidado começamos a ver por um lado onde é comodo e confortavel nos colocamos como bonzinhos e como se fossemos até algo dificil de descrever. Mas a verdade é que precisamos encarar que como devedores que somos não somos dignos de exigir nada do nosso pai. Devemos e por isso precisamos olhar somente para Ele e jamais olhar para nossa condição. Quando aquele filho prodigo olha para sua condição ele almeja que o Pai lhe pague pelo seu trabalho. Na verdade se olharmos com sinceridade para nós mesmos vemos que só estamos servindo ao Senhor por sua imensa misericordia.
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