Certo dia falava com alguns irmãos a respeito da estrutura da igreja, cujas ligações consistem de um curioso material denominado “confiança”.
Paulo, ao escrever a Timóteo (I Tim 6:20a), aconselha-o a guardar o depósito que lhe fora confiado. Paulo se referia ao seu ministério e ao conhecimento do Projeto de Deus.
O que de mim ouviste, disse mais o apóstolo, “confia-o a homens fiéis” (II Tim 2:2), que por sua vez o transmitiriam a outros da confiança deles.
O Senhor Jesus conhece o coração dos homens. Diz a Palavra que Deus não confia em Seus servos e até em Seus anjos encontra falhas.
Mas Ele mesmo disse: tenho vos chamado amigos, pois tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer (Jo 15:15).
Assim o governo da Igreja é recebido como um “cargo de confiança” e repartido do mesmo modo, pelo que o exerce, entre os que prestam serviços nos diversos setores da casa do Senhor.
Confiança que às vezes se quebra, como acontece desde os dias de Judas Iscariotes, homem de confiança (até certo ponto) entre os doze.
Mas a estrutura é tão perfeita que, enquanto é de confiança, a pessoa permanece. Daí usarmos a expressão “eu estou exercendo função tal…”, nunca “eu sou isso ou aquilo…”.
O Senhor nos propõe confiarmos n’Ele. Poderíamos fazer a Ele proposta semelhante?
Mais uma sugestão de leitura. Texto de 2009, que se mostra bastante atual.
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Quando o Senhor nos permitiu exercer determinada função em Sua casa, estava nos dando como um voto de confiança. Ele sabe que podemos falhar, mas mesmo assim confiou que poderiamos fazer um bom trabalho. Por isso, jamais devemos negligenciar uma determinada função que Ele nos dá, porque se para Ele somos de confiança, quanto mais Ele para nós!
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Quando percebemos isso, há temor no coração, sabendo que estamos diante d’Aquele que não vê como o homem vê, pois: “o que perante os homens é elevado, perante Deus é abominação”.
Obrigado pela colaboração.
Abraço.
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